O Unforeseen Light (Luz Imprevista, que nos acolhe no mais inesperado instante) teve a sua génese no final do ano passado, por uma razão absolutamente pérfida, perdi o caderno onde diariamente partilhava comigo mesmo um nada que no entanto, para mim era tudo. Como tal, não posso deixar de admitir a minha dificuldade de fazer chegar aos leitores que me acompanham aquilo que realmente sinto, daí a preferência por ter criado um espaço que partilho unicamente com uma diminuta parte das pessoas que conheço, e que de algum modo se integram no meu Caminho. Confesso, não só um ânimo profundo pelas mensagens que recebo de congratulações pelo que escrevo, pelos Comentários, bem como os abraços amigos que presencio, devo admitir que são o único motivo pelo qual idealizo todas estas mensagens. Aprendi desde cedo a valorizar as pessoas pelas suas insignificantes atitudes ou demonstrações de bondade que a corrida frenética do dia-a-dia das multidões torna, na maioria das vezes, irrealizável e como tal, sirvo-me do segmento textual anterior para mostrar o afecto que guardo pelo João. Colega de turma há uns longos três anos, demonstrando sempre uma atitude irrepreensível face às diversas situações pelas quais um aluno tem que passar em contexto de sala de aula, aliás considero-o como que um exemplo para mim, pela sua inteligência, bom humor, honestidade e, fundamentalmente amizade. Obrigado.
Começo este encurtado mês de Fevereiro apresentando o Labirinto de Chartres que é um dos muitos labirintos pintados sobre o chão das catedrais góticas de Paris, por volta do século XII, cujo caminho correto é tido como uma busca pela iluminação do próprio ser, baseado na paz de espírito e meditação. O percurso é quase que intuitivo reflectindo naquele que o percorre um nível diferente de consciência.
"Há labirintos que se percorrem para matar o tempo, outros há que se percorrem porque o tempo nos quer matar."
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