14.05.2013


"Às vezes estou com o diabo a sós para aprender os rudimentos de certas palavras, as líricas rodas dentadas da morte, os eixos mecânicos por dentro da dicção das suas arestas, a sinuosidade dos dilúvios, a displicência das catástrofes, a percepção áspera da minha mais lírica solidão, seus demorados subterrâneos. O diabo tem uma caixa de semantemas onde guarda o meu penúltimo poema." | José Rui Teixeira [inédito]